Explica, por exemplo, como o dinheiro é criado, qual o papel do "Banco Central" americano e como todo o processo acaba armando um cenário de escravidão monetária em todos nós.
Que o atual sistema monetário produz um dinheiro "virtual", que na verdade não existe e em situações como a que vivemos hoje - a crise econômica mundial - não há como fazê-lo aparecer, levando à falência e ruptura geral de instituições financeiras e bolsa de valores.
Também coloca como os EUA expandiram seu império pelo mundo usando a violência da concorrência desigual e ferramentas como empréstimos promovidos pelo Banco Mundial e FMI fantasiados de "ajuda altruísta" aos países necessitados.
Voce sabe o que é Corporatocracia? Pois, é, na verdade a real elite governante não é o Governo e sim os bancos e corporações que o apoiam.
É interessante ver que várias ações promovidas pelo governo dos EUA nada tem a ver com a população e sim com o interesse das grandes corporações.
É um filme polêmico e impactante, pois questiona as instituições religiosas, a mídia, o ataque de 11 de setembro, entre outras coisas.
"Eles devem achar difícil.... acho que consideram a autoridade como sendo a verdade, ao invés da Verdade como sendo autoridade."
(G. Massey, egiptólogo)
Já a segunda parte do filme propõe um mundo novo e deixa claro o objetivo de divulgar o "Projeto Vênus" (http://www.thezeitgeistmovement.com/) que sugere um modelo de sociedade baseado no gerenciamento inteligente dos recursos do planeta, com muita tecnologia, de forma que todos possam ter acesso ao que é necessário para uma qualidade de vida. Isto é, um mundo sem a necessidade do dinheiro (pois tudo estaria disponível para todos), sem necessidade de religiões e seus dogmas e doutrinas, sem política, sem polícia, sem leis decretadas, etc.
Sugere a idéia de usarmos recursos mais inteligentes para gerar energia - não de combustíveis fósseis - mas de recursos como a energia solar, o movimento das marés e ondas, etc., isto é, energias mais limpas.
O que não deixa de ser bem interessante, até utópico, para alguns.
Mas eu, pessoalmente, acredito que este novo mundo proposto pelo projeto só seja possível à partir da mudança de consciência e total reavaliação de crenças, valores, onde seria necessário, sim, abandonar valores capitalistas, mas também esta forte crença de que somos separados de tudo o que existe: os outros, a natureza, o cosmos.
Somos muito descrentes na abundância que está aí, disponível para todos, nos apegamos à tudo, temos a tendência à acumular cada vez mais na falsa crença de que um dia "pode faltar".
Este "Mundo Novo" só seria possível se houvesse uma radical mudança de percepção da realidade.
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